Leitura, Dissertação e Improvisação
Referência Bibliográfica:
COELHO, Paulo. O Zahir. Pergaminho.1ª Edição, Cascais 2005
Excerto:
‘Enquanto lutava, via as pessoas falar em nome da liberdade, e quanto mais defendiam este direito único mais escravas se mostravam dos desejos dos seus pais, de um casamento onde prometiam ficar um com o outro ‘para o resto da vida’, da balança, das dietas, dos projectos interrompidos a meio, dos amores aos quais não se podia dizer ‘não’ ou ‘basta’, dos fins-de-semana em que eram obrigados a comer com quem não desejavam. Escravos do luxo, da aparência do luxo, da aparência da aparência do luxo. Escravos de uma vida que não tinham escolhido, mas que tinham decidido viver – porque alguém acabou por convence-los de que aquilo era melhor para eles. E assim seguiam os seus dias e noites iguais, em que a aventura era uma palavra num livro ou uma imagem na televisão sempre ligada, e, quando qualquer porta se abria, diziam sempre: ‘Não me interessa, não tenho vontade’.’
Análise:
Eu escolhi este excerto por ser bastante profundo.
Afinal de contas, somos mesmo livres? Ou só cá estamos para agradar a outra pessoa, à sociedade…? Será que fazemos alguma coisa por nós mesmos? Mostramos a nossa máscara de cada dia, mas será que ao desempenhar esse papel, realmente empenhado, SE torna real? Passamos a ser outra realidade e às tantas perguntamo-nos “quem sou eu afinal?”, e é assim que perdemos a nossa identidade.
Valeu a pena?
Dissertação:
O tema que preparei, para falar, foi: as famílias numerosas.
É um tema que habitualmente nos passa ao lado, mas como dias antes tinha visto uma reportagem na televisão sobre esse tema, resolvi aproveitar e falar um pouco.
Resumidamente falei sobre os prós e contras de ter muitos filhos, as razões por que o fazem e a minha opinião.
Improvisação:
O tema proposto pela professora foi “A Escola”.
A professora esperava que falasse sobre as listas, por estar inserida numa, mas segui um rumo diferente.
Decidi falar sobre a nossa responsabilidade, enquanto alunos, em ter boas notas para assegurar o nosso futuro, falei também sobre a nossa sorte em estarmos na António Arroio e que apesar das obras, temos umas instalações que nos permitem trabalhar e acho que essencialmente foi isso que disse.
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