quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Sumários das aulas da semana de 25 de Janeiro

Apresentação de um momento de oralidade.
Leitura de poemas da literatura universal.
Alice no País das Maravilhas (leitura).
10 L (conversa sobre os diários e sobre poesia; a maioria dos alunos foi ao teatro com a professora de Inglês).
Leitura de textos sobre renascimento, humanismo, classicismo, petrarquismo e Camões.
Análise de poemas da medida nova: "locus amoenus" e processos estilísticos.
Leitura de textos teóricos sobre o amor e a mulher em Camões. A concepção platónica do amor. A mulher petrarquista. Análise comparativa de poemas.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Sumários das aulas da semana de 18 de Janeiro

(10 L: debate sobre graffitis)

Apresentação de um momento de oralidade.
Leitura de poemas da literatura universal.
Entrega dos trabalhos sobre a máscara.
Análise de poemas de Camões: medida velha e medida nova: inversões, personificação, hipérbole, anáfora.
Mote,  voltas e refrão.
Caracterização física e psicológica.
A natureza renascentista:  "locus amoenus".
Leitura expressiva de poemas.
 A mulher "petrarquista".
Poesia contemporânea: Versos soltos, brancos e livres.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Diário poético



Um pequeno caderno ou bloco que possas transportar sempre contigo. Uma segunda pele. A tua pele poética. Nele registarás os resultados da tua atenção à poesia do mundo. Verificarás que a poesia está em toda a parte, que os poemas que estudamos nos manuais são apenas a parte mais ínfima e mais apagada do que a poesia pode ser. E no entanto, até ali ela brilha, tal é a poderosa luz. Ela está presente nas aulas, onde andamos a estudá-la, mas também na rua, no autocarro e no metro, na publicidade, nas palavras da tua irmã mais nova, na biblioteca dos teus pais, na do teu avô ou do teu bairro, num programa que viste na televisão, no olhar de um amigo ou de uma amiga, na fachada de um prédio, no rio, nas nuvens, na relva que cresce por entre as pedras da calçada. E dentro de ti.
Na sua forma mais pura é a expressão dos sentimentos e emoções do sujeito poético. Na sua origem foi música, como sabes, daí que ainda mantenha algumas formas de musicalidade ao nível do ritmo, rima, aliterações, anáforas, etc.
Deves procurá-la sob todas as formas: poemas de todos os povos e de todos os tempos, em prosa e em verso. Poemas de que tenhas gostado (de autores do programa, de outros poetas).
Os poemas podem ser inteiros, versos ou frases (prosa poética). Podem ser criados por ti, recriados por ti, copiados ou transcritos de algum sítio. Deves sempre indicar o autor e a proveniência.
No teu diário podes também, para além dos poemas (teus ou alheios) incluir narração de acontecimentos, comentários a episódios observados ou ouvidos, aspectos falados na aula que tenham merecido a tua especial atenção, pessoas que por si mesmas sejam um poema, experiências poéticas que tenhas vivido. Comparação de excertos de poemas com episódios da vida, experiências directas que tenhas tido ou de que tenhas tido conhecimento. Procura, nas falas das pessoas da rua, vestígios de uma tradição poética popular.
Podes ir a uma biblioteca e fazer uma pesquisa sobre poetas e  poesia e relatar essa tua pesquisa.Mas o teu trabalho não pode consistir apenas nisso. Podes ainda interrogar pessoas sobre poesia, sobre os poetas que conhecem e preferem, poemas que amam ou amaram, livros de poesia recomendados. Podes tentar falar com um poeta. Podes até trazê-lo à aula.

O que é possível colocares no teu caderno, para além da poesia: colagem, fotografia (feita por ti), desenho (teu), colagem (por ti), objecto (encontrado por ti). A inclusão das imagens ou objectos não deve ser aleatória, mas deve perceber-se o sentido e ser contextualizada (com poesia ou uma situação poética por ti descrita)

O que este diário não é:
- cópia da internet ou de outro sítio qualquer
- um trabalho teórico
- algo feito por atacado na véspera da entrega
- algo lamecha ou banalidade, nem mero desabafo

É um olhar profundo, diferente e estético sobre o mundo (o que está fora e o que vive em ti), é a manifestação de um sentimento ou de um olhar estético perante a estranheza ou o esplendor da vida.
Acima de tudo, procura andar por aí de olhos bem abertos, atento à poesia da vida e traz isso para o teu caderno/bloco, preferencialmente sob a  forma de texto (não te esqueças que esta é uma disciplina de Português), mas podendo ser ilustrado com foto, desenho, colagem, objecto.

Não esquecer:
- Identificar sempre o autor   dos textos (quer sejas tu ou outro); se fores tu, assinas, se for alheio, deves indicar o nome e a proveniência. Se ouviste na rua, deves dizê-lo e em que circunstâncias.
- Ter um mínimo de 2 entradas semanais entre a  próxima semana (25 de Janeiro) e a última semana das férias da Páscoa (inclusive).
- Colocar sempre a data de cada entrada.
- No final, uma reflexão sobre a forma como decorreu o processo, uma avaliação do resultado, pontos fortes e pontos fracos.
- Data de entrega: 1º dia de aulas do 3º período.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Arte Urbana

http://gau-lisboa.blogspot.com/
Calçada da Glória e Largo da Oliveirinha, Bairro Alto

Mostra de Arte Urbana 2009 - 2ª fase
Jan/Fev
Info: 217 924 600/60

GALERIA DE ARTE URBANA
MOSTRA DE ARTE URBANA 2009 – 2ª FASE

A Câmara Municipal de Lisboa inaugura a 2ª Fase da Mostra de Arte Urbana 2009, no dia 20 de Novembro, pelas 18h00, na Galeria de Arte Urbana - Calçada da Glória e Largo da Oliveirinha, ao Bairro Alto.

A exposição, que integra um novo conjunto de intervenções realizadas nos seus sete painéis, foi organizada em parceria com a marca Friday’s Project e contou com o apoio do Turismo de Portugal e da CARRIS, tendo como media partner a MTV Portugal.

Sphiza, Fábio Santos, José Fictício, Smile, Rui Ventura, Van / Klit (em co-autoria) e Skran, realizaram os trabalhos que encerram o ciclo iniciado no passado mês de Junho por Rodolfo Santos, Miguel Noronha, Ateme / Ugho (em co-autoria), José Carvalho, Nomen, Christophe-Paul Sauvage e Telmo Alcobia.

A Galeria de Arte Urbana, premiada no passado mês de Setembro com o Prémio Ignasi de Lecea, atribuído pelo PAUDO – Public Art & Urban Design Observatory de Barcelona, cumpre duplamente o objectivo de incentivar a criatividade dos artistas que utilizam o espaço público como território das suas acções e a finalidade de disponibilizar espaços próprios para essas intervenções em detrimento da utilização indevida de outros locais. Na mesma edição, o Prémio foi atribuído ao Dep. de Património Cultural também pela criação do Sistema de Informação sobre “Arte Pública” – sites http://www.lisboapatrimoniocultural.pt/; http://www.museudacidade.pt/; http://www.museuteatroromano.pt/

Este espaço expositivo, criado pela CMLisboa em Outubro 2008, enquadra-se no Plano de Intervenção no Bairro Alto que implicou, entre outras medidas, a remoção das inscrições patentes nas fachadas, nalguns dos seus principais eixos de circulação. Se por um lado, houve uma acção de controlo sobre o aparecimento destes registos, por outro o Município disponibilizou um espaço galerístico dedicado ao universo do graffiti, da street art e da arte urbana, como expressões com direito a co-existência no espaço público.

Contactos:
Departamento de Património Cultural
Sílvia Câmara e Inês Machado; 21 792 46 00, silvia.camara@cm-lisboa.pt, ines.machado@cm-lisboa.pt
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Sumários das aulas da semana de 11 de Janeiro

Leitura, dissertação, improvisação, pelos alunos.
Continuação da leitura de Alice no País das Maravilhas.
Continuação da leitura de poemas de poetas do mundo de todos os tempos e registo, pelos alunos, de versos à sua escolha.

Introdução à lírica de Camões:
Contextualização- a poesia da Idade Média ao final da Idade Clássica.
Renascimento e Humanismo.
A lírica de Camões: medida velha e medida nova.
Redondilhas e soneto. A mulher petrarquista. A natureza renascentista.
Mote, voltas, refrão.
Leitura expressiva.
Análise de poemas de Camões: interpretação, figuras de estilo (hipérbole, antítese, paradoxo. anáfora, personificação, inversões).

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Debate sobre graffiti, segunda-feira dia 18

(em: http://screw.no.comunidades.net/index.php?pagina=1198739516)


Questões levantadas pelos alunos, a preparar:
- É arte?
- Tem valor social?
- É uma forma de expressão? De quê?
- Relação entre graffiti e a liberdade dos outros.
- Outras...

Moderador: André
Secretário: Vasco

Graffiti



Na aula referi que o graffiti era uma arte ligada ao hip-hop e ao movimento underground; também disse que esta vinha desde a arte rupestre, a diferença era que antigamente usavam sangue dos animais para contar ou expressar o seu quotidiano e os animais que caçavam, e actualmente é usado tinta de spray que praticamente tem os mesmos objectivos.
Também referi que existem 2 tipos de graffiti; um é aquele que serve para expressar mensagens ou para publicar arte, e outro e para marcar territórios, normalmente este é associado a gangs ou crews.
Referi que cada graffiter tem um “tag”, este é como uma assinatura do seu nome artístico.
Referi também que muitas pessoas estão contra esta arte, mas muitas delas não fazem a mínima ideia do que é o graffiti e quais os seus fins, apenas reparam nos graffitis que normalmente são os mais vistos, sendo estes os graffitis territoriais.
Também referi que existem “spots” ou locais que são legais, autorizados pela câmara municipal ou por empresas, podendo assim nestes sítios fazer-se ou pintar-se o que for autorizado.
Referi que os graffiters com mais experiência ou maior respeito são denominadas por “Kings”, porém aqueles que não possuem qualquer experiência ou respeito são denominadas de “Toys”.
O mais importante é que por esta, via, chamada de graffiti, pode assim expressar-se sentimentos como alegria, tristeza, desespero, problemas da sociedade, revoltas, etc.

Miguel Capote

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Sumários das aulas da semana de 4 de Janeiro

Apresentação do trabalho do próximo período: objectivos, conteúdos, visitas de estudo, avaliação.
Recordação de algumas regras sobre atitudes.
Introdução ao estudo da poesia.
Continuação da leitura de Alice no País das Maravilhas.
Introdução à lírica.
Verso e estrofe. Aliteração. Origem da lírica: a lira, musicalidade.
Leitura e memorização de poemas.
Exercício de completamento de um poema de um poeta contemporâneo: Marin Sorescu.
Leituras dos poemas obtidos e do poema original.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Leitura, dissertação, improvisação:

- Leitura:

"-Na minha terra, todos são como eu, mestre. Desculpe-me se o ofendo, mas na Inglaterra, os houyhnhnms é que são irracionais, como os yahoos daqui. Quando eu voltar para lá, ninguém vai acreditar se eu contar que conheci um lugar onde os houyhnhnms são racionais.
-Como assim, não vão acreditar? Na sua terra, vocês falam coisas que não existem? Se você diz alguma coisa é porque quer comunicar isso. Por que não acreditariam? - Perguntou.
-Os humanos contam o que chamamos de mentira, ou coisas que não são verdadeiras, para esconder erros que cometem, para iludir os outros gabando-se de coisas que não fizeram, mas dizem que fizeram, ou para inventar qualidades que não possuem. Quando roubam ou cometem crimes, mentem para não serem presos.
-Roubam o quê? - ele quis saber. - Não existe comida o suficiente?
-Temos muito mais comida do que aqui, mas trocamos a maior parte dela com outros países, que nos mandam bebidas, colares, temperos, diversas coisas desnecessárias, mas que servem para atender a ganância humana. também temos dinheiro, um tipo de metal que serve para comprarmos tudo o que quisermos: roupas, casas, terra, comida, bebida, etc.
(...)
-Sabe, Gulliver, seria melhor que vocês fossem irracionais como os yahoos daqui. Vocês poderiam fazer coisas maravilhosas com a inteligência que possuem. No entanto, contam mentiras, trocam o alimento por coisas insignificantes, passam fome, exploram uns aos outros e acabam se matando por causa desse tal dinheiro que inventaram."

SWIFT, Jonathan. Viagens de Gulliver. Editora Rideel. São Paulo 2002.

II - Dissertação:

                Decidi falar sobre a influência do Regime Ditatorial no Brasil, que decorreu entre 1964 e 1985, no desenvolvimento da Música Popular Brasileira. Foi durante este período que surgiram movimentos importantíssimos para o mundo da música dentro e fora do Brasil, como a Bossa Nova e o Tropicalismo, juntamente com outros movimentos musicais trazidos de outros países, nomeadamente o Rock'n'Roll. Músicos como Caetano Veloso, Chico Buarque, Elis Regina e Geraldo Vandré, que antes da ditadura já compunham músicas de qualidade, atingiram um nível totalmente novo, não só no que diz respeito à melodia das canções e estrutura rítmica, mas nas letras em si. A opressão por parte do Governo, a "falta de voz" do povo, a censura e perseguição reflectiam-se nas letras das músicas, de uma forma subtil e ainda assim com veemência, expressando tudo aquilo que não se podia dizer pública e abertamente. A necessidade de comunicar uma mensagem de liberdade foi o que fez desse momento em especial um dos mais importantes na história da música no Brasil.

III - Improvisação:

                Foi-me pedido que falasse sobre a música portuguesa. Não possuo quase nenhum conhecimento a respeito do assunto, portanto justifiquei a minha ignorância com a pouca atenção que os media dão à música portuguesa nos dias actuais, e disse que achava que a situação deveria ser remediada, pois é importante que se tenha fácil acesso à música nacional.



Mariana Marques
nº 16, 10º A

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Sumários das aulas da semana de 14 de Dezembro

Leitura, dissertação, improvisação.
Leitura de Alice no País das Maravilhas (continuação).
Trabalho de grupo para criação de um título poético (continuação).

Momento de improvisação pela professora, a partir de tema fornecido pelos alunos.
Teste de recuperação.
Balanço do trabalho dos alunos. Auto-avaliação.