domingo, 26 de setembro de 2010

E ainda, um último poema do João Henriques

 O João tinha de escrever sobre um objecto não existente, inventado por ele:

Este é o meu projecto
vento de mar
para debaixo do meu tecto.
Não tem  regras nem conceitos,
mas é um dialecto,
um dialecto meu
que não se insere no teu.
Não tem lugar
aqui no mar
ou no céu.
Não tem lugar no tempo,
ele não está aqui devido ao vento
mas eu hoje trouxe-o
no meu bolso de talento.

Ele é a maior das coisas
aqui ou além,
mas enquanto o teu pousas
sem amor e com desdém
eu acaricio o meu, porque só lhe quero bem.

João Henriques, 10 L

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Conto

Dark Sanctuary

(Este conto foi construído em episódios ao longo de 8 aulas do terceiro período e nele foram incluídos excertos de poemas que se encontram a itálico e que foram coleccionados por cada aluno no segundo período a partir de leituras poéticas feitas no início de cada aula)

Num mundo sem som onde todo o anjo é terrível, a mancha de cor, que aos poucos empalidece, voa agora sem rumo aparente pelos gélidos caminhos do pensamento humano em busca duma horripilante mas bela morte. Numa vida onde o grande é muitas vezes interpretado como inexistente e o pequeno observado através das mais variadas lupas, esta mancha de cor imperceptível está atenta à poeira confundida com o ouro; apenas esta tem a capacidade de ver a profundidade da mais complexa muralha de entendimentos, por mais cimentada que esta possa estar à superfície. Pelo passado e futuro, presentemente pensará estar num emaranhado de lixo, onde puzzles inacabados e destroçados traduzem, assim, a metade da vida já fora de jogo das mais diversas anomalias, mesmo antes de ter começado. O ser arrogante e fascinante, seria a descrição perfeita, dada por esta criatura poderosamente esquecida; a criatura, por sua vez, é um aroma inspirado pelos tão infames seres arrogantes, muitas vezes com a possibilidade de ser venenoso e erradamente interpretado como o aroma da divindade, mas todo o belo é o começo do terrível para o bem do ser e do aroma em si. Ironicamente esta mancha é da autoria do ser que tanto despreza, tornando-se por isso cada vez mais humanamente lírico e assim belo, originalmente, e tão diferente e inalcançável ao mesmo tempo. A caixa em que se encontra vai ficando cada vez maior até que um dia, ou uma noite, explodirá e espalhará por todos os pequenos buracos de extravagância de todo o mundo do mais puro real. Esses buracos irão, um dia, ser Fénixes e embarcar em mais um labirinto amaldiçoado onde não há saída, apenas uma grande entrada com um portão banhado a ouro e coberto por apelativos diamantes e com sinalização incandescente, mordomia da casa, mas sem letreiros de apoio ao cliente.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

O rapaz e a gaivota


(Este conto foi construído em episódios ao longo de 8 aulas do terceiro período e nele foram incluídos excertos de poemas que se encontram sublinhados e que foram coleccionados por cada aluno no segundo período a partir de leituras poéticas feitas no início de cada aula)


O rapaz e a gaivota



Sim, estou vivo. Todo o meu corpo é feito de matéria. Degradável. Que se move. Nasci assim e assim tenho de viver, com tudo o que herdei: sentimentos e emoções.
         Tenho saudades do optimismo, dos sorrisos e das estrelas. Sinto-me pesado, talvez o meu coração de algodão se tenha transformado. Em chumbo. E eu peço a quem me estiver a ouvir para pedir às paredes, ao tecto, céu e universo para não se apoiarem tanto em mim. Porque custa. Custa ouvir e falar, custa lutar e sobretudo custa entender. Pois somos tão adultos que não há ninguém mais velho que nos acaricie. Saberia bem se vivesse dentro dos meus sonhos. A minha casa poderia transformar-se numa cabana, no meio de uma falésia, no meio do mundo. E eu poderia ser feliz e poderia acreditar que era feliz. Às vezes penso que se as crianças e os poetas confundem o sonho da realidade, é porque talvez tenham razão. Talvez eu possa acreditar.
         Ontem fui à praia: um dia de primavera demorando-se em tudo o que é água. Arregacei as calças e caminhei sobre o mar. O sal tornou-se na minha segunda pele e eu senti braços salgados a envolver-me em carícias ligeiras. Ontem o mar estava de bom humor. Sentei-me na areia a observar o oceano. Demasiado grande para ser descodificado. E vi-a. Uma criatura livre. Aquela gaivota branca que acompanhava os meus cabelos compridos e os seus movimentos, dançava no ar. Sozinha como eu, mas feliz como uma gaivota. Ficámos os dois em silêncio a observar-nos. Ela levantou voo outra vez. Batia as asas com afinco, como que para me fazer ciúmes. E de seguida pousou numa rocha perto de mim. O mesmo sucedeu três vezes mais. Em mim, a única coisa que mexia eram os meus cabelos, manipulados pelo vento. A gaivota soltou notas à brisa e num instante, a pequena ave cortava o ar outra vez. Sim, desta vez entendi. Levantei-me num ápice e corri. Corri com todas as minhas forças, abanando os braços como ela me ensinara E gritei, numa tentativa animal. Naquele momento senti-me leve e poderoso. Eu e a gaivota voávamos na mesma direcção. Apenas nós e a liberdade de nos sentirmos livres. A prova disso são as minhas pegadas marcadas no areal que agora pertencem ao mar e ao vento. Todo o meu corpo entrou em êxtase, afinal, pode dizer-se não a um pássaro? Esfalfado, parei. Olhei em redor e vi o caminho que tinha percorrido. Vi também que o pequeno animal se tinha misturado com outras gaivotas e o bando de aves afastara-se. Fiquei só. Ou melhor, acompanhado pelo mar, areia e todos os seres que lá vivem. Nesse momento apercebi-me que o universo não tem afeições humanas e que tudo é movimento. Caminhei pela praia outra vez, desta vez no sentido contrário. As minhas pegadas misturaram-se e na areia ficaram desenhados dois rumos. Ambos correctos, pois quando voltei, o meu coração regressou a algodão e os meus olhos, antes entreabertos, descerraram-se. Agora vejo tudo mais luminoso e se tudo não for uma beleza, então nada é.
         Sim, estou vivo.


Carolina Serrano, 10 L




terça-feira, 1 de junho de 2010

Scriptorium medieval

sexta-feira, 28 de maio de 2010

A GUERRA NÃO É UM BRINQUEDO, Escola Sec Artística António Arroio na Praça do Império

http://aluzdascasas.blogspot.com/2010/05/guerra-nao-e-um-brinquedo-escola-sec.html

Programação de Gestão das Artes


https://mail.google.com/mail/?ui=2&ik=49244dd61d&view=att&th=128da59e2552057d&attid=0.1&disp=attd&zw

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Encontro com Mário de Carvalho na Biblioteca Nacional

Aqui está uma sugestão para os que gostaram de ouvir e ler "A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho" e não só...

terça-feira, 25 de maio de 2010

Para fechar o ano em beleza: POESIA E DANÇA:



http://paulocondessa.blogspot.com/

Segunda-feira dia 31 de Maio
O poeta e declamador Paulo Condessa e o bailarino Pedro Paz estarão connosco na Escola Secundária Artística António Arroio.

http://oficinadopaz.blogspot.com/

Programa:
10.15 (Sala 1, pólo de baixo): Turma 10 A- Paulo Condessa

12.00 (Sala 1, pólo de baixo): Turma 10 L- Paulo Condessa, com a presença de Pedro Paz



13.30- no jardim da escola de cima: piquenique com todos os intervenientes e dança por Pedro Paz



15.15 (pólo de baixo): Turma 10 B- Paulo Condessa

o céu dentro da boca

o céu dentro da boca - paulo condessa
sou mendigo
de um ramo de flores
do trabalho das abelhas
da chuva nas ameias
do voar das borboletas sobre as
lanças pontiagudas
o céu dentro da boca
Paulo Condessa
Poesia
Edição Fev. 2008, 248 págs

bizz dizz

O disparo fotográfico marca o ritmo da pontuação.
Pequeno teatro de seres que se abre de ponta a ponta deixa ver no interior do seu labirinto um cortejo de pessoas-personagens-com-qualquer- coisa-que-as-caracteriza.
No final de cada desfile espera-as a reflexa identidade do Minotauro ou a ponta salvadora do novelo
Que o leitor segura fielmente do lado de fora da caverna.
Num ou noutro caso, as voltas que o fio da conversa enrola à volta das coisas deixa marcas de múmia.
Bizz Dizz
Paulo Condessa


Pedro Paz (n. Lisboa, 1978) descobre a dança aos 11 anos, com a miudagem das ruas de Macau. Ingressa a Escola de Dança do Conservatório d Macau, onde inicia os seus estudos de dança clássica ocidental e oriental, e aos 14 anos reúne trinta colegas para coreografar o seu primeiro espectáculo de hora e meia – “Dancin’ The Dream”. Um ano depois “Elektra” para outros tantos, revelando a sua vocação coreográfica. Regressa a Lisboa em 1995 e completa a sua formação na Escola de Dança do Conservatório Nacional. No último ano do curso estagia no Ballet Gulbenkian onde conhece Ohad Naharin, coreógrafo israelita que o convida a viajar até Israel para conhecer a Bat-Sheva Dance Company, antiga e prestigiada companhia com quem bebe das melhores referências da dança contemporânea.

Em 1999 integra a digressão da Companhia de Dança de Lisboa em Cabo Verde e em vários estados do Brasil. Ao lado de Catherine Dethy (ex-bailarina de Béjart), orienta as suas primeiras aulas e workshops de dança nas escolas artísticas das cidades por onde passam ao longo da tournée. Nesse mesmo ano coreografa para Catherine o solo “Inebriati” sobre o Stabat Mater de Pergolesi, que vem a integrar o repertório da companhia. Colabora ainda com o Ballet Contemporâneo do Norte de Elisa Worm e com o Grupo Studium Margarida de Abreu (primeira mestra de bailado e coreógrafa portuguesa).

Em 2000 ingressa na Dansgroep Krisztina de Chatel, em Amsterdão, referência na dança que lhe alarga o horizonte na contemporaneidade artística europeia. Teve a oportunidade de trabalhar com excelentes bailarinos, coreógrafos, professores de dança, de ioga, músicos, artistas plásticos e audiovisuais, todos partilhando o determinante interesse no cruzamento das artes. É esta renascente transdisciplinaridade
de que enraíza o seu trabalho futuro.

Funda em 2001, a Amalgama Companhia de Dança que junta, desde o início, criadores de várias áreas em torno da dança numa verdadeira maratona criativa que deu origem a catorze estreias absolutas em full-evening, apresentadas nos mais belos lugares históricos do país como a Quinta da Regaleira em Sintra e o Convento de Cristo em Tomar, entre muitos outros. Ressalta a colaboração com a Orquestra do Norte, coreografando e interpretando os momentos dançados das maiores óperas de Verdi e Bizet, e com a Liga Portuguesa de Deficientes Motores na criação do espectáculo Singular (2003) na Culturgest. Sob a direcção pedagógica da Amalgama, lecciona de 2001 a 2006 na Escola de Dança de Mafra, Técnicas de Dança Clássica e Contemporânea avançadas.

Fora da Amalgama participou como convidado em diversos projectos artísticos, frequentou a Escola Superior de Dança e a Escola Superior de Medicina Tradicional Chinesa. Nesta última lecciona hoje a disciplina de Práticas Energéticas e Criativas.

Com a Poesis Associação Cultural criou “In Utero” e “ÉHORA” com Manuel Silva e António M. Cabrita, representando Portugal com esta ultima peça, no Festival Internacional Danse à Lil




segunda-feira, 24 de maio de 2010

Sumário das aulas da semana de 24 de Maio

Teste
Conclusão do Treino de Oralidade

Sumários das aulas da semana de 17 de Maio

Treino de oralidade. Apresentação de micro-narrativas de Paulo Condessa.
Entrega dos diários poéticos.
Análise do conto "O Primeiro Amor do Príncipe Genghi" : interpretação de texto e categorias da narrativa.
Continuação e conclusão conto em episódio.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Teste do 3º Período, Matriz:



CONTEÚDOS:
Modos literários
Géneros literários
Características do conto
Os contos: “O Retrato”, “Aquele Azul” e “O Último Amor do Príncipe Genghi”, respectivamente de Manuel da Fonseca, Maria Judite de Carvalho e Marguerite Yourcenar
Realismo e neo-realismo, características
Categorias da narrativa: Narrador, narratário, acção, espaço, tempo e personagens.
OBJECTIVOS:
- Mostra conhecer modos literários, géneros narrativos e as características do conto.
- Preenche espaços de um texto sobre o conto.
- Identifica afirmações falsas sobre os três contos estudados
- Reconhece o autor e o conto a partir de excertos
- Identifica um autor neo-realista e compreende e explica a sua ligação ao movimento.
- Define neo-realismo.
- Compreende as características e explica-as
- Relaciona realismo, neo-realismo e situa-os no tempo
- Analisa e interpreta um conto
- Identifica e exemplifica categorias da narrativa
- Reflecte sobre a história e explica o pensamento
- Desenvolve um tema (conta uma história) a partir de temas dados (à escolha)
- Reconta uma história a partir de estilos dados
- Usa adequadamente o pronome “cujo, a, os, as”

ESTRUTURA
I Grupo:
Texto com perguntas de interpretação
II Grupo
Exercícios de identificação, preenchimento e de correcção linguística
III Grupo
Conto
III Grupo
Reconto

Estudar:
Manual, apontamentos do caderno, moodle

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Sumarios das aulas da semana de 22 de Março

- Conclusão dos trabalhos da semana anterior:
. Construção de texto a partir de ou sobre um objecto
. Recitação de poemas
- Entrega e correcção dos testes.
- Auto-avaliação e avaliação.
- Construção de um texto para um projecto de intervenção no 3º período.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Sumários das aulas da semana de 3 de Maio

Leituras narrativas.
Treino de oralidade.
Síntese das categorias da narrativa.
Realismo e neo-realismo.
Leituras do conto "Aquele azul". Leitura expressiva, interpretativa e análise do ponto de vista das categorias da narrativa
Continuação do conto individual em episódios.

Treino de Oralidade

Momento de Oralidade:

Leitura:
“Passava o meu tempo a limpar ferimentos ensanguentados, a lavar feridas, a suturá-las e a engessar membros partidos. Com cada paciente, ficava a saber mais sobre a guerra e os combates. Alguns dos feridos eram negro-africanos, ao passo que outros pertenciam a tribos árabes. Estava a tratar pessoas dos dois campos adversários.
Havia poucos médicos negro-africanos no hospital e apercebi-me de que podia ajudar o meu povo, assegurando-lhe um bom tratamento. Este aspecto reforçava o sentido de urgência do meu trabalho. Comecei a trabalhar cada vez mais. Comecei a ir para a enfermaria à noite para poder ouvir história dos «meus» doentes e confortá-los. Mudei-me de casa do meu tio para o dormitório do hospital para poder estar perto deles.
Gradualmente, começou a correr o rumor de que havia uma jovem médica negro-africana no hospital junto de que os darfuris feridos podiam procurar ajuda. Fiquei a conhecer todo o horror da guerra.”

BASHIR, Halima. Lágrimas do DARFUR. Albatroz/Porto Editora. Fevereiro de 2009. 1ªEdição.



Dissertação:
Tema: Personalidade
Na minha opinião a nossa personalidade, vai-se formando ao longo da nossa vida. Com tudo o que passamos, lidamos no nosso dia-a-dia ou em casa, ou também, muitas vezes, com desgostos que temos que nos põem tristes. A nossa personalidade é formada por defeitos e qualidades. Defeitos esses como o orgulho e o ciúme. O orgulho muitas vezes é mau e é então que temos que ser interiormente mais fortes que ele, pois precisamos de pedir desculpa quando devemos, temos de ter forças para dar o braço a torcer, porque muitas vezes o orgulho não é maior que aquilo que sentimos por essa pessoa e não é com o pedir desculpa que nos vamos tornar inferiores. O ciúme também é mau, pois apesar de nós muitas vezes sermos ciumentos com uma pessoa por causa de outras anteriormente nos terem falhado em termos de confiança, não devíamos ser assim, pois nem todos somos iguais e temos de confiar nas pessoas para elas confiarem também em nós. E com isto posso concluir que se nós formos fortes conseguimos ultrapassar certos defeitos, vindo porém assim a ganhar qualidades.



Improvisação:
Tema: O selo do vento
O selo serve para marcar as cartas, como o vento muitas vezes serve para nos indicar caminhos não visíveis mas sentidos, caminhos que muitas vezes por situações distintas nos deixam marcados. Como uma pomba que antigamente transportava cartas, cartas essas que eram conduzidas ao seu destino através do vento, e que muitas vezes marcavam a pessoa que as recebia.
O vento consegue marcar-nos de uma maneira ou de outra porque o conseguimos sentir, como um selo, a única diferença é que só conseguimos ver o selo, porque o vento apenas se sente.


Patrícia Oliveira
Nº 19 10ºA

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Trabalhos do 3º período

Ao mesmo tempo que recordo os critérios de avaliação já anteriormente apresentados:

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyi_fv2X8YhCsSo7I2MUcb0-kLW0BJ3ZF8vIMCgAd2xFKytlyupf-QJm9XjqJ1aTp0CLBoP8d5bHGU0XnxuplnuRzm9FS1eruRkcXTdsv4UN6EDEHvZuVu_htX04S9AW4zV_kvWLzHz158/s1600/avalia%C3%A7%C3%A3o.bmp

venho recordar os trabalhos mais importantes deste período:

- Diário Poético (já apresentado, em fase de avaliação)
- Conto individual criado por episódios no final de cada aula (apresentação em duas formas: o rascunho e uma versão final eventualmente melhorada)
- Participação no conto interactivo da plataforma moodle (mínimo: uma participação)
- Teste: 24 de Maio (matriz a apresentar em breve)
- Treino de oralidade, leitura, dissertação, improvisação (uma participação por aluno)
- Outros trabalhos de aula (ex: texto sobre o retrato)

Livros, ilustrações, contos, 19 de Maio


ESCOLA ARTÍSTICA ANTÓNIO ARROIO
19 MAIO ‘10
das 12.00h às 15.00h
PÓLO DE BAIXO
ILUSTRAÇÃO DE JOSÉ VICENTE | 10K
LIVROS | TROCA DE LIVROS USADOS | Por cada livro, ou mais, entregues até dia 12 de Maio no Centro de Recursos (HORÁRIO: 3ªs, 4ªs, 5ªs e 6ªs
das 10h às 12.30h e das 13h às 16.30h), ser-te-á entregue uma senha para trocares por outro livro, à escolha, no dia da Feira.
ILUSTRAÇÕES | Entrega uma Ilustração em formato A5 (pode ser fotocópia do teu Diário Gráfico, por ex.), até dia 4 de Maio, ao Prof. de Desenho ou
de Projecto, identificada no verso com nome (facultativo), ano, nº e turma. Estas ilustrações irão à procura da sua história e serão expostas na Feira.
CONTOS | Escreve, selecciona ou modifica um Conto, à mão ou no computador, em formato A5, identificado no verso com nome (facultativo), ano,
nº e turma e entrega ao Prof. de Português até dia 4 de Maio. Estes contos irão à procura de um Ilustrador e serão expostos na Feira.
NO DIA DA FEIRA, PODES SUBIR AO PALANQUE, SOZINHO OU ACOMPANHADO E CONTAR UMA HISTÓRIA - O CONTO QUE ESCREVESTE, OU OUTRO.
Inscreve-te na AE
PARA MAIS INFORMAÇÕES: Prof. de Português ou cr.antonioarroio@gmail.com

Sumários das aulas da semana de 26 de Abril

Visita de estudo ao Indie Júnior, na Culturgest. Visionamento de 7 curtas-metragens, conversa com os realizadores.
Treino de oralidade (Cátia e Duarte, 10 B).
Leituras narrativas.
Conclusão da leitura expressiva e dialogada do conto "O Retrato".
Categorias da narrativa: narrador, narratário, personagens.
Continuação da criação de um conto individual em episódios.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Sumários das aulas da semana de 19 de Abril

 Turma A:
Treino de oralidade (Bruno e Catarina, Filipa, Mariana).
Leituras de narrativas.
Esclarecimentos de dúvidas sobre a plataforma moodle.
Emprego do "cujo"; exercícios.
Categorias da narrativa: narrador, narratário, espaço, tempo, acção. Sequências narrativas: encadeamento, alternância e encaixe.
criação de m texto a partir do conto "O Retrato", de Manuel da Fonseca e de uma fotografia de cada um.
Continuação do conto em episódios. 
Turma L:
Treino de oralidade (João R e Sofia, Inês, Vanessa).
Leituras de narrativas.
Esclarecimentos de dúvidas sobre a plataforma moodle.
Emprego do "cujo"; exercícios.
Criação de m texto a partir do conto "O Retrato", de Manuel da Fonseca e de uma fotografia de cada um.
Continuação do conto em episódios.
Turma B:
Treino de oralidade (Joana A, Mariana, Marta, Tiago, Carmo).
Leituras de narrativas.
Esclarecimentos de dúvidas sobre a plataforma moodle.
Emprego do "cujo"; exercícios.
Criação de m texto a partir do conto "O Retrato", de Manuel da Fonseca e de uma fotografia de cada um.
Continuação do conto em episódios.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Sumários das aulas da semana de 12 de Abril

Apresentação do trabalho do 3º período: a narrativa.Data do teste: 24 de Maio
Trabalhos de escrita: conto individual, conto interactivo.
Página moodle e recursos.
Visita de estudo à casa das Histórias (6 de Maio- A e B) se ao Indie Lisboa, Culturgest (23 de Abril: A; 28 Abril, B e L)
Leituras narrativas: Exercícios de Estilo, Raymond Queneau; Contos das Artes Marciais, A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho, Mário de Carvalho.
SPA da Língua: o presente do indicativo e o imperfeito do conjuntivo.
Modos literários: dramático, lírico e narrativo.
Categorias da narrativa: narrador, narratário, acção, espaço, tempo, personagens.
Narrador homo (auto) e heterodiegético.
Iniciação à leitura do conto "O Retrato", de Manuel da Fonseca.
O contexto social da época.
Características do "conto". O neo-realismo.
........................................................................................................
Apresentação da página da professora sobre a Narrativa, na plataforma moodle.
SPA da Língua: a expressão "acerca de".
Treino de oralidade (André e Bruna: 10 A; Filipa e Vera: 10 L).
Continuação das leituras de narrativas e dos Exercícios de Estilo.
Conclusão da leitura do conto "O Retrato".
Início da criação de um conto individual em episódios usando frases poéticas recolhidas no período anterior.

terça-feira, 6 de abril de 2010

terça-feira, 23 de março de 2010

Treino de oralidade

Dados do livro: SHARMA, Robin. O MONGE QUE VENDEU O SEU FERRARI. Ed. Pergaminho. Lisboa-Portugal. Fevereiro de 2004. 1a Edição.



Excerto que li do livro:
«Antes de passar do jardim ao próximo elemento da fábula mística do Iogui Raman, tenho de ensinar-te mais um segredo que te ajudará muito no teu crescimento pessoal. Este segredo baseia-se no princípio antigo de que tudo é criado duas vezes, primeiro na mente e depois na realidade. Já te disse duas vezes, primeiro na mente e depois na realidade. Já te disse que os pensamentos são coisas, mensageiros materiais que enviamos para influenciarem o nosso mundo físico. Também já te expliquei que, se queres melhorar consideravelmente o teu mundo exterior, tens de começar primeiro por dentro e mudar a qualidade dos teus pensamentos.»



Tema que eu desenvolvi:
Comparei este livro com outro livro e filme que se chama “O Segredo” e disse o que tinham em comum; ambos falam de criarmos os nossos projectos e que esse processo tem dois níveis: o mental,  em que nós pensamos no projecto, pode ser uma coisa quase impossível, mas não vai ser por isso que vamos deixar de tentar e depois vem o nível físico que se trata de concretizar o trabalho dentro da nossas limitações.

                                                      (Farge)

Tema sugerido pela Professora “Os Segredos”:
Eu desenvolvi este temas da seguinte maneira: falei que há segredos que doem muito, por isso são considerados íntimos, muitas das vezes nem mesmo aos nossos/as melhores amigo/as contamos, porque é algo que nos fez sentir vergonha, medo, nojo, prazer, não interessa realmente o que se sente a não ser que o queiramos deitar esse sentimento fora. Então temos de o identificar para depois nos livrarmos dele. Se não queremos dizer nem ao nosso/a melhor amigo/a, mas realmente queremos deitar aquilo cá para fora, desabafamos fazendo desenhos sobre se assunto, escrevendo no diário manual ou digital, olhando para dentro de nós e tentando resolver esse problema pondo em vez de dúvidas, soluções e tentando viver ao máximo a vida, porque ela pode acabar quando menos pensamos.

Bruno, 10 A

Treino de oralidade


Leitura

(página 122)
“  E então ela disse:
   -Está uma ratazana na minha sopa!
   A rainha era, na verdade, uma alma muito simples e, durante toda a sua vida, nunca fizera mais do que constatar o óbvio.
   Morreu como viveu.
   «Está uma ratazana na minha sopa» foram as últimas palavras que ela proferiu. Apertou o peito e caiu para trás. A sua cadeira real aterrou no chão com um estrondo e o salão de banquetes explodiu. Largaram-se as colheres e arrastaram-se as cadeiras.
   -Salvem-na! - trovejou o rei. – Têm de salvá-la!
   Todos os homens do rei correram para tentar salvar a rainha.
   Roscuro saiu da tigela de sopa. Sentiu que, tendo em conta as circunstâncias, seria melhor ir-se embora.”

(página 128)
“  Mas, leitor, não podemos esquecer que o rei Phillip amava a rainha e que, sem ela, se sentia perdido. É este o perigo de amar: por mais poder que tenhamos, reinos que governemos, não podemos impedir que as pessoas que mais amamos morram. Tornar a sopa ilegal, banir as ratazanas eram coisas que acalmavam o coração do pobre rei e, por isso temos de perdoá-lo.   

Nota - li dois excertos de páginas diferentes para que se entendesse melhor a história.

Bibliografia:
DICAMILLO, Kate. A Lenda de Despereaux. Gaialivro. Vila Nova de Gaia. 5.ª Edição, Novembro de 2008

                                                                       
                                                                                                             
Dissertação

Eu falei sobre o livro que li (no momento de leitura) pois achei-o muito interessante e tem uma história que se mantém viva até ao final pelo facto de não ser um cliché (algo que se repete com tanta frequência que já se tornou previsível dentro daquele contexto) e pela maneira como o autor se dirige a nós e nos faz pensar, quase como se nos puxasse para dentro da história.
Quando comecei a ler o livro pensei que a história fosse infantil… mas enganei-me a história tem passagens muito intensas mas acessíveis a todas as idades;  acho também que em certas partes nos mostra como as crianças vêem e sentem o que os adultos fazem ou dizem e vice-versa. Durante a dissertação resumi o livro mas acho que não o devo fazer aqui, para que leiam o livro e sintam o que eu senti.





Improvisação

O meu tema de improvisação foram as bengalas linguísticas que, para quem não sabe, são as expressões repetidas usadas nos discursos nas quais nos apoiamos quando estamos nervosos, quase como se nos estivéssemos a preparar para “arrancar” para a próxima frase. Exemplos? Dizer ‘aaaah’ ou 'não é' no fim ou nas pausas de cada frase e polvilhar o que se diz com ‘pronto/prontos’,'pá' ou 'ok’.
Tal como disse durante a improvisação, eu penso que as bengalas linguísticas são quase impossíveis de eliminar e quando estamos nervosos precisamos das bengalas linguísticas para continuar a falar tal como as pessoas idosas precisam para se apoiarem ao andar.
Na minha opinião, as bengalas linguísticas acabam por ajudar, pois enquanto as dizemos, estamos a pensar no que vamos fazer a seguir.


Cátia, 10 A

Treino de oralidade


Leitura
 
Não, eu não estou aqui
Ninguém sente, todos desprezam
A presenç
a desta mulher
Que nada sente, nada transforma.
 
Não, eu não estou aqui
Não quero que vejam
Os pedaços perdidos de um destroço
Que nada tem, nada sem rumo.
 
Não, eu não estou aqui
Porque nasci e nada mudou
Uma simples existência do mais puro deserto de se ser
Que nada chora, nada há jamais para deitar.
 
Eu não quero estar aqui!
Não quero que ao levantar de outro dia
Esta mulher não queira acordar
Não quero despir da minha alma o que já nada mais há para despir.
 
Não quero caminhar por pétalas de selvagem nula sem fim
Eu não quero saber das pedras da calçada
Não quero saber desta mulher que caminha descalça,
Em que o nada é seu Senhor, em que cada vida não fala.
 
EU NÃO QUERO ESTAR AQUI,
EU NÃO QUERO QUE NADA SEJA!
PORQUE DO NADA NASCI,
DO NASCIMENTO SOFRI!
 
                                            Lúcia Batista 
                                            (Raphael)
 
Tema à escolha
            TESOUROS
 
    Foi difícil escolher algo, apesar de não faltarem ideias, mas partilhar não faz muito o meu estilo, nem mesmo em último caso.
Isto é de perceber, porque toda a gente tem os seus tesouros secretos e como tal é nosso dever protegê-los à nossa maneira e mantê-los ocultos.
    Cada pessoa é, é à sua maneira!
    Eu sou um é assim, E são os meus tesouros confidenciais ou não que formam este meu É um tanto ou quanto curioso para uns, desprezível para outros e até mesmo enojado para alguns.
Mas afinal, ninguém, nem eu, conhece todos os seus tesouros, eles tornam-se desconhecidos entre si, mesmo cá dentro,
Eu tenho os meus e tu os teus, e só há que haver respeito.
    Agora pouco me importa o quão bonita é uma simples palavra pois só digo o que me corre no intimo.
    E pouco me importa o nojo que transbordo.
 
 
Improvisação
            TESOUROS
 
    Em minha opinião, que não sei se é permitida, mas e porque não? O tema sendo "tesouros" tornou-se um bocado repetitivo, mas não  faltarão oportunidades para falar de outros assuntos, infelizmente.
Todos têm os seus tesouros, de uma maneira ou de outra, o meu, a nível físico, é o cabelo, dou muita importância e odeio que lhe toquem; de igual modo, o meu calçado!
    Dou imenso valor, e talvez demasiado, ou não, mas é com esses tesouros que eu desabafo silenciosamente e são eles que me acompanham em todas as estradas, atalhos, direcções, vias, rumos e destino. Encaixam-se em mim e eu neles, encaixam de todas as maneiras! Estão comigo quando as gotas caem em abundância em terra, quando o astro brilha pela matina, quando as folhas se deixam apanhar, quando as estradas rompem e a carne se despedaça.
    
    São as minhas botas que me levam à fatalidade e me trazem à fantasia.
 
Fazem-me do mesmo modo que o uso se gasta e Sei, sei que sim, que percebes, porque também os tens, também os reverencias.
Falando agora, de um modo geral, o tesouro de maior escala (de tamanho) é o mundo! Este a todos nos pertence, a todos nos faz falta, ou não, e é nossa obrigação livrá-lo das nossas próprias garras, essas que o ameaçam, que o vão matando vagarosamente de dia para dia.  
 

Propostas para Trabalhos de compensação

- Glossário de poesia do século XX organizado, por (exemplos): nomes de poetas, temas, movimentos literário/poéticos, outros.
- Fazer uma antologia poética comentada.
- Fazer uma entrevista a um poeta e usar excertos dos seus versos para as respostas
- Dois poetas (identificá-los) encontram-se num espaço público (caracterizá-lo). Transcrever a conversa entre os dois, a qual será constituída por excertos de versos de cada um.
- És professor(a). Vais elaborar um teste para os teus alunos sobre "Poesia portuguesa contemporânea".
- Faz uma página de internet sobre um(a) poeta à tua escolha.
- Cria um projecto de livro de poemas de um poeta à tua escolha: faz uma capa, dá-lhe um título, escolhe quinze poemas, escreve um prefácio e faz o texto para a contracapa.
- Fazer um pastiche (poema "à maneira de", "ao estilo de") do poema "Pastelaria" de Mário Cesariny:
http://www.triplov.com/mario_cesariny/pastelaria.htm

ATENÇÃO: OS TRABALHOS DEVEM SER ORIGINAIS E CUIDADOS, NÃO ACEITO CÓPIAS DE INTERNET OU DE QUALQUER OUTRO LUGAR, E DEVEM MOSTRAR UMA REFLEXÃO E UM EMPENHO PESSOAL. SE POSSÍVEL, TAMBÉM O PRAZER QUE TIVERAM EM FAZÊ-LO. ALGUMA DÚVIDA QUE TENHAM PODEM COLOCAR-MA NA ESCOLA, POR AQUI (criando um comentário) OU POR EMAIL.
BOM TRABALHO!
Risoleta

segunda-feira, 22 de março de 2010

Sumários das aulas da semana de 15 de Março

- Teste

- Recitação de poemas.
- Exercício de escrita a partir de um objecto ou sobre um objecto.

quinta-feira, 18 de março de 2010

RECITAÇÃO DE POEMAS

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

- Articulação do texto
- Projecção de voz
- Expressão corporal e facial
- Entoação
- Memorização

segunda-feira, 15 de março de 2010

Leitura, Dissertação, Improvisação, Treino de Oralidade


Momento da Oralidade
                                                                      (Turner)
Leitura:
Retrato de Mónica.
“Mónica é uma pessoa tão extraordinária que consegue simultaneamente: ser boa mãe de família, ser chiquíssima, se dirigente da «Liga Internacional das Mulheres Inúteis», ajudar o marido nos negócios, fazer ginástica todas as manhãs, ser pontual, ter imensos amigos, dar muitos jantares, ir a muitos jantares, não fumar, não envelhecer, gostar de toda a gente, gostar dela, dizer bem de toda a gente, toda agente dizer bem dela, coleccionar colheres séc. XVII, jogar golfe, deitar-se tarde, levantar-se cedo, comer iogurte, fazer ioga, gostar de pintura abstracta, ser sócia de todas as sociedades musicais, estar sempre divertida, ser um bom exemplo de virtudes, ter muito sucesso e ser muito séria.
Tenho conhecido na vida muitas pessoas parecidas com a Mónica. Mas são só a sua caricatura. Esquecem-se sempre ou do ioga, ou da pintura abstracta.
Por trás de tudo isto há um trabalho severo e sem tréguas e uma disciplina rigorosa e constante. Pode dizer-se que a Mónica trabalha de sol a sol.”

ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner. Contos Exemplares. Ed. Figueirinhas. Outubro 2002.

Dissertação
Tema: Pintura
É uma forma de expressão, quando se pinta um quadro quer-se transmitir alguma coisa,  retratar um momento importante, contar uma historia, mostrar um sitio…
A pintura é o meu hobby e frequento aulas de pintura há alguns anos. Lá faço todo o tipo de pintura, clássica, abstracta, impressionista, figurativa. Gosto de aprender técnicas novas e de trabalhar com óleo.
A pintura que eu mais gosto de fazer é a clássica, ou seja, representar o real. Dentro da pintura clássica gosto de fazer paisagens, para as quais normalmente me inspiro em fotografias ou mesmo noutros quadros.

Improvisação:
Tema: “Um raio de sol num dia triste.”
Este tema para mim foi difícil. Disse simplesmente que me fazia lembrar quando as pessoas se sentem tristes ou sozinhas ter um amigo com quem falar é reconfortante.

Beatriz 10ºB nº 3

quinta-feira, 11 de março de 2010

Exposição de Canto da Maia

EXPOSIÇÃO

"Ernesto Canto da Maya (1890-1981) - O escultor português do silêncio"  >  Canto da Maya

Inauguração: 16 Abril > 6ªF > 21.30h

Entrada livre

3ª a 6ªfeira> 10 às 19 h
Sáb. e Dom.> 14 às 19 h
Encerra> 2ª feira e Feriado




A Câmara Municipal de Lisboa em colaboração com a Direcção Regional de Cultura dos Açores inaugura no próximo dia 16 de Abril, pelas 21.30h a exposição do escultor açoriano Ernesto Canto da Maya, na Galeria do Palácio Galveias.

A exposição está integrada nas Comemorações Açorianas do Centenário da República e foi apresentada na VII Mostra Portuguesa em Madrid, em Novembro de 2009, podendo agora ser vista em Lisboa até ao dia 30 de Maio. A mostra é comissariada por Paulo Henriques, um dos maiores especialistas na obra de Canto da Maya.

Na Galeria do Palácio Galveias, serão apresentadas cerca de 40 peças de um dos mais notáveis escultores portugueses da primeira metade do século XX, introdutor do modernismo na escultura em Portugal e um dos mais internacionais artistas portugueses desse período.


A exposição pode ser vista até ao dia 30 de Maio.

terça-feira, 9 de março de 2010

Matriz do 2º teste do 2º Período

POESIA CONTEMPORÂNEA PORTUGUESA:
(José Luís Peixoto)


Estrutura do teste:
I Grupo
Análise do poema “E por vezes”, de David Mourão Ferreira
Sentidos, figuras de estilo, efeitos estéticos,  aspectos inovadores, semelhanças com Camões a nível temático e formal, rima, métrica.
II Grupo
Exercícios de escrita
Substituição de palavras num poema
III Grupo
Perguntas sobre: Poesia e política, poesia e ciência, poesia e arte, movimentos poéticos importantes do século XX. Alguns poemas e poetas representativos.
IV Grupo
Correspondência entre três colunas: nomes de poetas, versos de poemas seus, títulos dos poemas a que foram retirados os versos.
V Grupo
Uma tarefa à escolha, entre:
 Reflexão a partir dos versos de um poema, diálogo entre um poeta e alguém, resposta a um poema em prosa ou em verso, pôr por ordem os versos desordenados de um poema, criar um poema visual a partir de um verso dado, reflectir por escrito sobre a poesia contemporânea, inventar uma história a partir de um verso, criar um poema com títulos de vários poemas apresentados, criar uma personagem a partir de um verso.

 Conteúdos:
Poetas e poemas estudados (F. Espanca, M. Torga, J Régio, J. Sena, C. Oliveira, Gedeão, D M Ferreira, Cesariny, O’Neill, M. Alegre, Sophia, R Belo, H. Helder, Fiama, G, Cruz, J L Peixoto.),  movimentos poéticos “Geração de Orfeu”, “Presença”, “Surrealistas”, “Poesia “Experimental”, “Poesia 61”, seus fundadores ou nomes mais representativos,
Poesia e política, poesia e ciência, poesia e outras artes.
Figuras de estilo, rima, métrica.
Poemas visuais.
Formas clássicas e modernas, rupturas, inovações a nível temático e formal, características da poesia contemporânea, semelhanças e diferenças entre Camões e os poetas contemporâneos.
Objectivos:
Apreender o sentido e a estética de um poema.
Explicar sentidos.
Identificar e fazer corresponder versos ao seu poema e autor.
Conhecer os poetas estudados e os seus poemas mais marcantes.
Reflectir sobre a relação entre a poesia e: artes, política e ciência.
Relacionar a poesia contemporânea com a arte contemporânea.
Relacionar poesia contemporânea com a poesia do século XVI (Camões)
Substituir palavras, ordenar e agrupar versos,
Desenvolver versos dados.
Criar personagens a partir de um verso.
Responder a poetas.
Criar diálogos.
Páginas a estudar:
 200-252
312-316

segunda-feira, 8 de março de 2010

Sumários das aulas da semana de 8 de Março

 Treino de oralidade.
Poesia e ideologia, poesia e política, poesia e ciência.
Os movimentos poéticos: Orfeu, Presença, Surrealismo, Poesia Experimental, Poesia 61.
Matriz do teste.
Produção de texto sobre um objecto.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Ouvir o silêncio a Ler, 10 de Março, entre as 10.15 e as 11.00

 
(Um momento de leitura no ano passado) Foto de Maria Vasconcelos

OUVIR O SILÊNCIO A LER




O CP aprovou o ano passado uma proposta que só não era inédita porque já fora experimentada com muito sucesso noutras escolas, e que tínhamos esperança que depois da nossa pudesse vir a ter continuidade em outras. Foi precisamente isso que aconteceu, não só correu muito bem, como outras escolas, sabendo do que aqui fizéramos, decidiram experimentar, nomeadamente a Escola de Linda-a-velha.

Vamos repetir este ano  (entre as 10.15 e as 11.00 do dia 10 de Março, quarta-feira).
Toda a escola (mas toda mesmo: alunos, professores, nas aulas, no centro de recursos, conselho executivo, sala de professores, funcionários de acção educativa, secretaria, bar, papelaria, refeitório, jardim) vai fazer uma pausa para leitura (em silêncio). Cada um traz um livro e lê. Onde estiver. A única pessoa que não vai estar a ler será alguém dos audiovisuais que andará pelo meio do silêncio a gravá-lo. Por isso pedimos aos professores que durante esses 45 minutos mantenham as portas das salas abertas, para que o silêncio entre, se instale a ler e possa circular com o ar.
Tipo de colaboração que pedimos aos professores:
- Que os  Directores de turma façam o favor de divulgar e motivar para a iniciativa:  os alunos, professores das suas turmas e especificamente o professor que estiver a dar aula à turma nesse dia.
Que convidem os encarregados de educação que puderem e quiserem juntar-se-nos.
- Que todos os professores estimulem os alunos, com alguma antecedência, e os vão lembrando, a trazerem um livro para lerem nesse dia.
Que convidem, se quiserem, personalidades de fora da escola (artistas, criadores de qualquer área, ex-alunos, a juntarem-se a nós)
- Que os colegas que estiverem em aula nesse segmento façam o favor de deixar as portas das salas abertas a fim de deixar o silêncio circular contagiando toda a escola e para se poder registar o momento pelo sector dos audiovisuais.
- Que tragam todos um livro para ler.
- A todos, apenas se lhes pede que estejam na escola a ler o que lhes apetecer. Na sala de aula, para quem for o caso disso, ou nos outros espaços.
- Que quem puder traga, para além do que vai ler,  mais livros (de leitura que considere cativante e agradável) e que não tenha pena de perder, e os deixe nos dias anteriores no CR para nesse dia se poder distribuir com facilidade sem a burocracia demorada da requisição, aos eventuais esquecidos. Também podem deixar os livros nesse dia pelos vários espaços da escola para serem recolhidos por quem quiser/necessitar, eventualmente também por funcionários.

Neste dia, durante estes quarenta e cinco minutos, vamos esquecer os programas, os testes, os aborrecimentos, as mágoas, as zangas, os medos, o passado e o futuro, os ruídos e os deveres e…vamos ler. Em silêncio. Fora e dentro de nós. A ver o que acontece.


PS Se puderem trazer livros de poesia ou ficção para os alunos que nesse dia se esquecerem(e que não se importem de não voltar a ver) poderão deixá-los no CR. Obrigada.