terça-feira, 23 de março de 2010

Treino de oralidade


Leitura

(página 122)
“  E então ela disse:
   -Está uma ratazana na minha sopa!
   A rainha era, na verdade, uma alma muito simples e, durante toda a sua vida, nunca fizera mais do que constatar o óbvio.
   Morreu como viveu.
   «Está uma ratazana na minha sopa» foram as últimas palavras que ela proferiu. Apertou o peito e caiu para trás. A sua cadeira real aterrou no chão com um estrondo e o salão de banquetes explodiu. Largaram-se as colheres e arrastaram-se as cadeiras.
   -Salvem-na! - trovejou o rei. – Têm de salvá-la!
   Todos os homens do rei correram para tentar salvar a rainha.
   Roscuro saiu da tigela de sopa. Sentiu que, tendo em conta as circunstâncias, seria melhor ir-se embora.”

(página 128)
“  Mas, leitor, não podemos esquecer que o rei Phillip amava a rainha e que, sem ela, se sentia perdido. É este o perigo de amar: por mais poder que tenhamos, reinos que governemos, não podemos impedir que as pessoas que mais amamos morram. Tornar a sopa ilegal, banir as ratazanas eram coisas que acalmavam o coração do pobre rei e, por isso temos de perdoá-lo.   

Nota - li dois excertos de páginas diferentes para que se entendesse melhor a história.

Bibliografia:
DICAMILLO, Kate. A Lenda de Despereaux. Gaialivro. Vila Nova de Gaia. 5.ª Edição, Novembro de 2008

                                                                       
                                                                                                             
Dissertação

Eu falei sobre o livro que li (no momento de leitura) pois achei-o muito interessante e tem uma história que se mantém viva até ao final pelo facto de não ser um cliché (algo que se repete com tanta frequência que já se tornou previsível dentro daquele contexto) e pela maneira como o autor se dirige a nós e nos faz pensar, quase como se nos puxasse para dentro da história.
Quando comecei a ler o livro pensei que a história fosse infantil… mas enganei-me a história tem passagens muito intensas mas acessíveis a todas as idades;  acho também que em certas partes nos mostra como as crianças vêem e sentem o que os adultos fazem ou dizem e vice-versa. Durante a dissertação resumi o livro mas acho que não o devo fazer aqui, para que leiam o livro e sintam o que eu senti.





Improvisação

O meu tema de improvisação foram as bengalas linguísticas que, para quem não sabe, são as expressões repetidas usadas nos discursos nas quais nos apoiamos quando estamos nervosos, quase como se nos estivéssemos a preparar para “arrancar” para a próxima frase. Exemplos? Dizer ‘aaaah’ ou 'não é' no fim ou nas pausas de cada frase e polvilhar o que se diz com ‘pronto/prontos’,'pá' ou 'ok’.
Tal como disse durante a improvisação, eu penso que as bengalas linguísticas são quase impossíveis de eliminar e quando estamos nervosos precisamos das bengalas linguísticas para continuar a falar tal como as pessoas idosas precisam para se apoiarem ao andar.
Na minha opinião, as bengalas linguísticas acabam por ajudar, pois enquanto as dizemos, estamos a pensar no que vamos fazer a seguir.


Cátia, 10 A

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