Momento de Oralidade:
Leitura:
“Passava o meu tempo a limpar ferimentos ensanguentados, a lavar feridas, a suturá-las e a engessar membros partidos. Com cada paciente, ficava a saber mais sobre a guerra e os combates. Alguns dos feridos eram negro-africanos, ao passo que outros pertenciam a tribos árabes. Estava a tratar pessoas dos dois campos adversários.
Havia poucos médicos negro-africanos no hospital e apercebi-me de que podia ajudar o meu povo, assegurando-lhe um bom tratamento. Este aspecto reforçava o sentido de urgência do meu trabalho. Comecei a trabalhar cada vez mais. Comecei a ir para a enfermaria à noite para poder ouvir história dos «meus» doentes e confortá-los. Mudei-me de casa do meu tio para o dormitório do hospital para poder estar perto deles.
Gradualmente, começou a correr o rumor de que havia uma jovem médica negro-africana no hospital junto de que os darfuris feridos podiam procurar ajuda. Fiquei a conhecer todo o horror da guerra.”
BASHIR, Halima. Lágrimas do DARFUR. Albatroz/Porto Editora. Fevereiro de 2009. 1ªEdição.
Dissertação:
Tema: Personalidade
Na minha opinião a nossa personalidade, vai-se formando ao longo da nossa vida. Com tudo o que passamos, lidamos no nosso dia-a-dia ou em casa, ou também, muitas vezes, com desgostos que temos que nos põem tristes. A nossa personalidade é formada por defeitos e qualidades. Defeitos esses como o orgulho e o ciúme. O orgulho muitas vezes é mau e é então que temos que ser interiormente mais fortes que ele, pois precisamos de pedir desculpa quando devemos, temos de ter forças para dar o braço a torcer, porque muitas vezes o orgulho não é maior que aquilo que sentimos por essa pessoa e não é com o pedir desculpa que nos vamos tornar inferiores. O ciúme também é mau, pois apesar de nós muitas vezes sermos ciumentos com uma pessoa por causa de outras anteriormente nos terem falhado em termos de confiança, não devíamos ser assim, pois nem todos somos iguais e temos de confiar nas pessoas para elas confiarem também em nós. E com isto posso concluir que se nós formos fortes conseguimos ultrapassar certos defeitos, vindo porém assim a ganhar qualidades.
Improvisação:
Tema: O selo do vento
O selo serve para marcar as cartas, como o vento muitas vezes serve para nos indicar caminhos não visíveis mas sentidos, caminhos que muitas vezes por situações distintas nos deixam marcados. Como uma pomba que antigamente transportava cartas, cartas essas que eram conduzidas ao seu destino através do vento, e que muitas vezes marcavam a pessoa que as recebia.
O vento consegue marcar-nos de uma maneira ou de outra porque o conseguimos sentir, como um selo, a única diferença é que só conseguimos ver o selo, porque o vento apenas se sente.
Patrícia Oliveira
Nº 19 10ºA
quinta-feira, 6 de maio de 2010
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